quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


O Sistema Solar



Sol
. É uma Estrela e em torno dela gravitam a Terra e os outros planetas e astros;
. Massa: 333 000 vezes a da Terra
. Volume: 1 400 000 vezes o da Terra
. Distância da Terra ao Sol: 150milhões de Km

Planetas do Sistema Solar
Planeta Principal 
. está em órbita em torno do Sol;
. tem massa suficiente para que as forças da gravidade o levem a assumir uma forma aproximadamente esférica;
. descreve uma órbita com uma vizinhança livre de outros corpos celestes (domina claramente a sua órbita, isto é, tem uma órbita desimpedida de outros astros).
8 Planetas principais: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno.
Planetas secundários ou Satélites naturais
. Planetas que giram em torno de outros planetas;
. Determinados planetas secundários possuem um diâmetro superior a alguns planetas principais.
Lua –é o único satélite da Terra
Planetas Principais
De acordo com as características físicas e químicas, os planetas principais são divididos em:
. Planetas telúricos
. Planetas gigantes ou gasosos
Planetas Telúricos
          Mercúrio                    Vénus                                           Terra                                   Marte
Planetas gasosos ou gigantes
Planetas Telúricos e Gigantes
Planetas do Sistema Solar
Planeta Anão
. orbita em torno do Sol;
. têm massa suficiente para que as forças de gravidade lhes permitam assumir forma esférica, mas, não atraíram pequenos corpos celestes na vizinhança à volta da sua órbita.
. não possui uma órbita desimpedida (não possuem força gravítica suficiente para remover pequenos corpos cujas órbitas os levem a colidir, capturar entre si, ou sofrer perturbações gravitacionais);
Plutão –a órbita deste planeta chega a cruzar a órbita de Neptuno, facto de foi determinante para o desclassificar como planeta clássico.
Planetas transneptunianos
. Planeta anões que se localizam para lá de Neptuno;
. Localizam-se numa região exterior do Sistema Solar conhecida como Cintura de Kuiper;
. São constituídos por materiais gelados e possuem órbitas muito inclinadas, com grande excentricidade e períodos orbitais superiores a 200anos.
Pequenos Corpos do Sistema Solar
Asteróides – corpos rochosos, de forma irregular e de pequenas dimensões com órbitas, geralmente, entre as órbitas dos planetas Marte e Júpiter, constituindo a chamada cintura de asteróides.
. Alguns asteróides têm órbitas muito excêntricas, intersectando a órbita de outros planetas e podendo mesmo atingir a superfície desses planetas.
Asteróides Troianos e próximos da Terra
Cometas
Cometas
. Pequenos corpos celestes esferoidais com órbitas muito excêntricas
. Formados essencialmente por gelo e rocha e só visíveis quando se aproximam do Sol, sendo então formados por núcleo, cabeleira e cauda.
 
Um cometa é formado por uma parte sólida, o núcleo que é constituído por partículas de silicatos e por uma mistura de gases congelados. Quando o núcleo se aproxima do Sol, a radiação solar faz sublimar o gelo da superfície do núcleo e libertam-se gases que formam uma aura, a cabeleira à volta do núcleo. Forma-se ainda a cauda, que se dirige em sentido contrário à posição do Sol e que é constituída pelos gases e pelas poeiras libertadas do núcleo.
Os cometas quando aquecem e dilatam podem fragmentar-se em partículas maiores ou menores, que podem intersectar a órbita da Terra e originar as chamadas chuvas de estrelas.
Meteoróides
. Partículas rochosas de variadas dimensões que resultam da colisão entre asteróides ou da desagregação de cometas;
. Alguns meterróidessão atraídos pelo campo gravitacionalterrestre e penetram na nossa atmosfera. Durante a entrada na atmosfera terrestre, o meteoróidesofre aquecimentodevido ao atrito, torna-se incandescentee deixa um rasto luminoso chamado meteoro ou estrela cadente.
Meteoritos
Meteoritos – meteoróides que resistem ao atrito provocado pela entrada na atmosfera terrestre, vaporizam parcialmente e colidem com a superfície terrestre.
O impacto de um meteorito com a superfície terrestre pode provocar uma depressão saliente que se designa cratera de impacto.





Fontes: http://www.slideshare.net/nunocorreia/planetas-e-pequenos-corpos-dos-sistema-solar-planetas-telricos-presentation#btnNext e Manual do Aluno

Reflexão: Com esta matéria, conseguimos perceber melhor o grande universo em que vivemos embora que nunca tenhamos a verdadeira noção da enormidade deste. Ficámos também a saber como é que é possível a existência de vida no nosso planeta e a não existência em outros planetas. Agora podemos dizer que compreendemos perfeitamente o nosso sistema solar bem como os diferentes corpos que dele fazem parte.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mobilismo geológico e Placas tectónicas


Teoria da deriva dos continentes
Wegener admitiu a hipótese de que os continentes estiveram unidos, há cerca de 225M.a., num supercontinente, a Pangeia, rodeado por um só oceano (Pantalassa).
A Pangeia há 180M.a., fragmentou-se, originando dois continentes, a Laurásia e a Gonduana, que há 70M.a., começaram a afastar-se.
Argumentos da deriva dos continentes
. Argumentos morfológicos
. Argumentos litológicos
. Argumentos paleoclimáticos
. Argumentos paleontológicos
Dados morfológicos
Dados Paleontológicos
Dados litológicos
A semelhança entre camadas rochosas com a mesma idade em certas regiões de vários continentes actualmente distantes.
Dados paleoclimáticos
Regiões com um determinado clima possuem vestígios indicadores de um clima diferente no passado
A grande dispersão física de depósitos de origem glaciar mostra, pelo contrário, uma grande coesão, se admitirmos os continentes unidos no momento da formação destes depósitos glaciários.

Qual a força capaz de fazer mover massas tão grandes?
Estrutura Interna da Terra
Admite-se que a Terra é constituída por três zonas concêntricas: crostamantonúcleo.
litosfera corresponde ao conjunto formado pela crosta terrestre (crosta continental e oceânica) e pela parte superior do manto superior.
Astenosfera -apresenta propriedades plásticas, ou seja, é maleável podendo deformar-se com facilidade. Estas propriedades levam os geólogos a admitir que a litosfera rígida se pode movimentar sobre essa parte do manto.
Correntes de Convecção
Holmes propôs as correntes de convecção como força responsável pelos movimentos da litosfera.
Segundo este modelo, os materiais do manto ao serem aquecidos devido ao calor, tornam-se menos densos e sobem em direcção à litosfera, formando correntes ascendentes que ao aproximarem-se da crosta arrefecem e tornam-se mais densas e descem para zonas mais quentes, reiniciando-se o ciclo.
Que novos conhecimentos indicam haver mobilidade da superfície terrestre?
Morfologia do fundo dos oceanos
Como varia a idade das rochas com a distância ao rifte?
Datação dos sedimentos e das rochas
As rochas são mais recentes junto dos riftes e mais antigas junto às margens continentais.
As rochas que se situam em lados opostos do rifte, mas que se encontram situadas à mesma distância deste, têm a mesma idade.
O que podemos concluir?
Expansão dos Fundos Oceânicos
Isto indica que nesta zona se dá a formação de novas porções de crosta oceânica.
Á medida que nova crosta oceânica vai sendo formada a partir do rifte, a crosta oceânica mais antiga vai-se afastando simetricamente para um e outro lado da dorsal.
A expansão do fundo oceânico é responsável pela alteração das posições dos continentes.

GEOMAGNETISMO DO FUNDO OCEÂNICO
As rochas constituintes registam o campo magnético existente no momento da sua formação.
Analisando o registo desse campo magnético, verificou-se que este apresentava simetria em relação ao rifte, o que demonstrava a existência de uma expansão dos fundos oceânicos.

Fig.–Geomagnetismo do fundo oceânico.
a.A crista médio-oceânicae a banda magnética à 5M.a.
b.Há 2 a 3 M.a.
c.Actualmente


Se os oceanos se expandem e os continentes são empurrados, então podemos ser levados a admitir que o raio da Terra está sempre a aumentar!
Fig. -Representação esquemática da ideia proposta por Carey
Formação e desaparecimento de um oceano
Hess retoma as ideias de Wegener & Holmes e, completando com os dados dos fundos oceânicos, formula uma teoria sobre a expansão dos fundos oceânicos e para a mobilidade dos continentes associando as correntes de convecção.
O fundo oceânico está em constante formação e expansão a partir dos riftes, onde o magma ascende.
A saída de lava através dos riftes provoca a expansão dos fundos oceânicos, expansão essa que conduz ao afastamento dos continentes.
A corrente ascendente faz com que o magma ao ascender à superfície, nos riftes, empurre as rochas pré-existentes e solidifique, formando nova crosta basáltica. Assim essa força conjugada com os movimentos de materiais que se encontram por baixo da litosfera, na astenosfera, faz com que se dê o afastamento dos continentes.
À medida que o novo fundo de oceano se produz, o mais antigo, o mais próximo das margens continentais, mergulha e derrete-se nas fossas oceânicas.
Teoria da Tectónica de Placas
A litosfera não é contínua estando dividida em vastas porções, denominada placas litosféricas, que deslizam sobre uma camada plástica (astenosfera), por acção de correntes de convecção.
Os limites das placas podem não coincidir com os limites dos continentes.
Algumas delas são unicamente oceânicas, como a Placa do Pacifico, e outras são mistas, com parte de litosfera oceânica e parte continental, como a Placa Africana. Os continentes são partes emersas de certas placas.
Limites entre as placas tetctónicas
Nas zonas onde ascendem as correntes de convecção (A) as placas sofrem afastamento (divergência), enquanto que nas zonas onde as correntes de convecção têm movimentos descendentes (B) as placas aproximam-se (convergência).
Limites convergentes: verifica-se a destruição de placas litosféricas -> zonas de subducção: uma placa (a mais densa) afunda sob a outra (menos densa), sendo destruída. (A placa oceânica mergulha sob a continental).
Os limites convergentes estão associados a grandes sismos, fenómenos de origem vulcânica, metamorfismo, formação de montanhas.
Colisão entre uma placa oceânica e uma placa continental. A placa mais densa (placa oceânica) mergulha sob a placa continental.
Se as duas placas que colidem são oceânicas, formam-se ilhas de origem vulcânicas.
Se as duas placas que colidem são continentais, formam-se cadeias de montanhas que podem estar associadas a fenómenos vulcânicos.
Limites divergentes: situam-se nas dorsais oceânicas e são zonas onde é gerada nova crosta. Geralmente as dorsais têm um vale central chamado rifte, onde há ascensão de material.

Limites conservativos:
 situam-se no limite de falhas transformantes que cortam transversalmente as dorsais e ao longo das quais não se verifica destruição nem alastramento, mas apenas deslizamento de uma placa em relação à outra.
Teoria da tectónica de placas





Fonte: http://pt.scribd.com/doc/71695296/Resumo-10%C2%BA-Ano-Mobilismo-Geologico


Reflexão: Com toda esta nova informação conseguimos perceber como realmente o nosso planeta foi modificando ao longo do tempo geológico e como ainda vai modificar. Percebemos também como é que é possível a existência de certos locais e ainda o que causou enormes cadeias montanhosas como as que temos.